quinta-feira, 6 de outubro de 2011

dia 10

06 de dezembro – Bariloche – circuito chico


Após o café da manhã, retornamos ao centro cívico para cambiar moneda e tomar um delicioso café na Abuela Goye. Lá decidimos que faríamos algumas compras e de tarde algum passeio ao ar livre.  

Deixamos os carros e andamos a pé pelas ruas de Bariloche. Michelle precisava comprar roupas de frio para Isabela e tomamos algumas indicações de pechinchas com locais. Acabamos gastando muito tempo nos deslocando à pé atrás destes endereços e pegamos o período da siesta. Acabou não sendo muito proveitoso para o belo dia de sol que fazia. 

Por volta das 15h  decidimos ir ao cerro Otto, mas ao chegar no estacionamento, avaliamos que o passeio não valeria tanto à pena e resolvemos ir para Cerro Catedral



Belíssimo RV em Villa Catedral
No caminho o tempo fechou e em Villa Catedral constatamos que já estava tarde para fazer a subida de teleférico. Retornamos a Bariloche, almoçamos rapidamente no pequeno restaurante “Lo de Fede” e seguimos a Av. Bustillo até Puerto Pañuelos, no intuito de iniciar o Circuito Chico.

Subimos até o Hotel Llao-Llao para fotos e perguntamos se seria possível conhecê-lo, mas a visitação só ocorre às quartas feiras. 

Hotel Llao-Llao e visual de Puerto Pañuelos


Seguimos a estrada muito bela que percorre o parque municipal.  Logo adiente fizemos uma parada para percorrer à pé uma trilha dentro do bosque de Coihues até o lago escondido. Estava frio e garoando, mas resolvemos encarar. 
A experiência de andar em túneis formados por bambus e sob aquelas árvores gigantes é indescritível, principalmente por estar ventando um bocado e os rangidos dos troncos roçando uns nos outros na altura das copas das árvores provoca um certo desconforto. 



Os gigantes Coihues início da trilha para o Lago Escondido


Michelle curtindo uma pausa no vento e um solzinho à beira do lago

Ao chegarmos ao lago, fomos contemplados com um pouco de sol para tirarmos algumas fotos.   
Na volta, visitamos ainda a puente romana, que não é lá grandes coisas. Fizemos o resto do circuito lamentando o avançar da hora, pois há miradores com vistas incríveis, que para nós findavam em pálidos tons azulados da boca da noite.


Tentamos jantar no Boliche do Alberto (nos indicado pela minha irmã) mas estava fechado. 
Retornamos ao camping cansados, mas com a sensação de que o dia poderia ter sido melhor aproveitado.

sábado, 21 de maio de 2011

dia 09

05 de dezembro  Villa El Chocón – Bariloche (370 Km)




Logo de manhã, fomos visitar o museu que existe na vila, o Museo Paleontologico Ernesto Barchmann. Apesar de relativamente pequeno, é surpreendentemente interessante e de grande relevância. Lá é possível ver exemplares originais e réplicas em resina de esqueletos dos grandes dinossauros encontrados na região Patagônica, artefatos de pedra lascada, ferramentas e apetrechos arqueológicos.


Tem até um Buggy dos bravos pioneiros desta área, que me faz pensar na mordomia que é hoje em dia vencer essas paragens a mais de 100km/h no asfalto e no ar-condicionado. Visitamos ainda alguns sítios com huellas deixadas pelos dinossauros, na beira do atual lago.


Almoçamos e partimos.
Passamos por Piedra del Aguila e no caminho já íamos avistando os primeiros picos nevados. Pegamos uma serra, cuja descida nos colocou diante de um belo lago, de azul profundo, que nos acompanhou um bom trecho da viagem. Já percorríamos um trecho da famosa Ruta 40 e víamos gradativamente a paisagem se modificar e ganhar altura ao nosso redor. Este trecho é imperdível e deve ser feito de dia. Chegamos em um lugar chamado Confluencia, onde há o entroncamento que leva a Villa Traful. O vale que estávamos percorrendo, depois verifiquei, é chamado (adequadamente) de “Valle Encantado”, onde as rochas se apresentam em fantásticas formações entrecortadas pelo rio Limay. Neste trecho há bons lugares para camping selvagem.


E ao nos aproximarmos de Bariloche... que bela paisagem!
Fim de tarde e a estrada corre ao lado do lago Nahuel-Huapi e os arbustos que margeiam a estrada pareciam explodir com o colorido intenso de pequenas flores amarelas. Um belo contraste com o solo terracota, as montanhas ao longe com picos nevados e o profundo azul das águas, encrespadas pelo vento naquela tarde perfeita.

 Já na cidade, fizemos um a pequena parada no centro cívico buscando informações sobre casas de câmbio. Existe uma casa de cambio e dois bancos por perto, porém era domingo!
Sacamos alguns pesos no caixa automático, só por precaução.
Ficamos no camping La Petunia, na Avenida Bustillo mesmo. Lugar muito agradável, próximo ao lago, que recomendo. A despeito do frio que começou a apertar, jantamos por lá mesmo e tivemos um ótimo pernoite, cobertos por enormes pinheiros.


> Cabe observar que algumas fotos estão com contraste excessivo. Isso se deve ao problema de fotometragem/subexposição constatado na máquina fotográfica de minha mãe (Nikon D40) durante a viagem. Portanto, para além do gosto estético de cada um e, pretendendo valorizar a força do registro, cabe dizer que o resultado apresentado já passou por tratamento.

dia 08

04 de dezembro Santa Rosa – Villa El Chocón (610km)

Conseguimos sair um pouco mais cedo que nos dias anteriores, mas estávamos longe da marca ideal. Disciplinar a saída estava sendo uma tarefa um tanto difícil.

Seguimos descendo pela RA 35 e depois tomamos a RA 152, que nos pareceu mais interessante, por cruzar uma região menos habitada e cheia de lagunas. As paisagem tornou-se mais árida, de longas retas, interceptadas ocasionalmente por algum enclave rochoso, que rompe em curvas sinuosas a quase sonolenta tocada. Passamos ao largo do Parque Nacional Lihue Calel,  onde é possível contemplar  elevações isoladas e a brancura de algumas lagunas salinas ao longe. 




Tivemos a companhia ocasional de aves rapineiras. Ao observá-las ao sabor do vento, desejávamos que fossem Condores.
O almoço estava previsto para Ponte de Piedra onde, segundo indicações do guia YPF, seria uma cidade com vocação turística e com alguma estrutura. Ao chegarmos lá, percebemos de cara que não era bem assim e, por falta de maiores opções, fizemos um lanche rápido no posto de gasolina antes de cruzar o gigantesco dique do embalse. Do outro lado, passamos por um posto de  controle de zoonoses, onde tivemos que pagar 9,44 pesos pela fumigação da parte baixa dos nossos carros. A próxima cidade estaria a uns 160 km de distância (General Roca) e, como tínhamos rodado 530 km, achei que dava para abastecer lá.

Bueno, preciso nem dizer que esse foi um dos trechos mais longos da viagem...

50 km depois, o ponteiro colou no vazio e fui rodando o resto na desconfortável expectativa de ter uma pane-seca. Não sabia o quanto a Moby beberia carregada, com ar condicionado e vento contra. Felizmente chegamos num posto Petrobrás, onde o verde-amarelo me pareceu agradavelmente acolhedor no meio de tanto deserto. Agora sei que há pelo menos 700 km de autonomia garantida com  o tanque cheio.
Daí em diante a gente entra no vale do Rio Neuquén, um oásis irrigado e grande produtor regional de frutas. Tratamos de averiguar a qualidade, nos abastecendo de cerezas e manzanas frescas compradas na beira da estrada.
Na cidade de Cipolletti, uma pequena pausa para informações na oficina de turismo, onde nos aconselharam a visita de Villa El Chocón, por sua beleza e por ter um rico registro arqueológico da passagem dos dinossauros. Nos abastecemos em um supermercado em Neuquén e partimos no fim da tarde para lá.

 
 

Chegamos a tempo de apreciar o por do sol na companhia de uma gigantesca réplica de um Giganotosaurus carolinii.
Ficamos hospedados  no camping Las Flores, após alguma negociação (queriam cobrar nossa estadia o valor de casas autoportantes). Este curioso camping é cheio de regras. O dono é uma figura e tenta impor uma disciplina militaresca aos usuários. O banheiro se situa fora da área de camping (do outro lado da rua) e é necessário aprender uma série de instruções se quiser utilizá-lo depois das 23h. Improvisamos um jantarzinho numa coberta próxima, tentando nos agasalhar bem do vento constante daquela noite de céu aberto e frio.

domingo, 1 de maio de 2011

dia 07

03 de dezembro Villa Maria – Santa Rosa (540 km)

Como já havia dado a quilometragem prevista para troca de óleo do motor, eu e meu Pai resolvemos aproveitar o começo da manhã para procurar um Lubicentro enquanto as mulheres faziam algumas compras. Nos indicaram uma oficina (taller) próxima que poderia realizar o serviço, apesar de mecânica diesel não ser sua especialidade. Quando chegamos, notamos que a especialidade da casa era Renault. Havia vários modelos antigos lá, com as entranhas a mostra, o que nos divertiu enquanto o prestativo mecânico realizava o serviço. O Dono e seu filho foram super atenciosos conosco, e apesar de estarem cheios de serviço, nos deram prioridade. O velho é bastante conversador, piadista e bem informado sobre o Brasil, pois queria saber como estava a situação do Rio de Janeiro e o que achávamos da nova Presidente. Feito o serviço, nos encontramos com o time feminino, já provido de algumas sacolas, e deixamos a simpática Villa Maria já pelas 11h da manhã no sentido de Rio Cuarto.     

Foi um dia que deslocamos um pouco menos, portanto chegamos em Santa Rosa num horário que ainda dava para procurarmos opções para camping. No posto YPF da entrada da cidade nos informaram sobre uma área de camping municipal na beira da lagoa.

O local era bem bacana, porem estava fechado, aguardando reformas. Verificamos se poderíamos acampar em frente ao albergue municipal, que fica próximo, mas o encarregado desaconselhou pois não era lá um ambiente muito familiar. Todavia ele indicou um posto já na saída da cidade, que se mostrou uma excelente opção. Era um YPF 24h, tranquilo e já um pouco afastado da cidade. Possuia uma loja de conveniência padrão “Full” (bem completa) onde fizemos nosso jantar de comida de microondas e sanduíche de miga. Tivemos uma noite agradável e surpreendentemente quieta, já sentindo a temperatura cair de madrugada. 


dia 06

02 de dezembro Bella Vista – Villa Maria (760km)

Pois a dona do hotel achou por bem que nós não teríamos café da manhã, já que nos havia feito um preço especial na noite anterior (!!!!) só “esqueceu” de nos avisar antes de pagar... desse jeito não dá e depois de alguma conversa, ficou acertado que teríamos café, mas para 4 (não éramos 5???).  Muy Bien... tomamos aquele café mal-servido e partimos.
Almoçamos próximo a Parana, e tivemos nosso primeiro contato com a famosa Parillada Argentina. Comemos um pedaço generoso de costela, 3 tipos de lingüiças, sendo uma recheada de batatas (meio picante), o nosso Choriço, preparado com sangue, mas com a providencial adição de algumas ervas, miúdos (incluindo rins) e trouxinhas feitas com o úber da vaca. Tomei coragem e provei um pouco de cada desta panacéia inusitada de cores, cheiros e sabores. Tirando os rins, tudo aprovado!

Passamos na sequência pelo impressionante túnel sob o rio Paraná que liga as cidades de Parana e Santa Fe


Entre "rios, pontes e overdrives" atravessamos Santa Fe e seguimos a Ruta 19 até San Francisco, onde tivemos uma interação compulsória com a guarda municipal.
Fui interceptado na avenida por uma Guardinha frenética numa moto. Segundo ela, era infração grave trafegar em via pública com os faróis apagados - e de fato estavam - pois havia acabado de sair de um posto de gasolina e ainda não estava habituado. Ela pediu meus documentos e veio com aquele papo de que ia mesmo multar e o valor seria pesado... 500 pesos!!! Notei que ela estava meio sem saber o que fazer com a minha PID, IPVA e a Carta-Verde nas mãos e começou a copiar os números no verso do talão.
Percebemos pelo rumo mais descontraído que nossa conversa foi tomando que ela na verdade não estava a fim de me multar. Depois de alguma conversa, meu pai e eu conseguimos convencê-la a transformar a tal multa numa advertência verbal. Pedi mil desculpas e jurei que prestaria mais atenção com as luzes e ela aceitou. Apesar de ter recebido na hora algumas indiretas sobre o tamanho do “favor” que ela estava prestando, dei uma de simpático desentendido, entramos no carro e fomos embora tranquilamente.

hora do sono: pausa no acostamento para um cafezinho expresso

Chegamos novamente ao destino do dia jà bem tarde (22h) e ainda gastamos um bom tempo decidindo aonde iríamos ficar. Depois de ver algumas opções, decidimos pela primeira (Hotel Antares), pois já estava muito tarde e só queríamos parar, descer do carro e ir direto pra uma confortável cama já pronta. 

dia 05

01 de dezembro Urugua-i/AR – Bella Vista (640 km)

Logo na saída fomos parados no posto da Gendarmeria. Mostramos os documentos e nos cobraram a Carta Verde. Estando tudo em ordem, nos liberaram para seguir viagem. Esse início foi um pouco tenso, e procuramos andar com os faróis acesos o tempo todo e seguindo ao pé da letra as indicações, além de reduzir bastante velocidade ao adentrar a zona urbanizada e ao passar pelos postos da Policia Caminera e da Gendarmeria. Seguimos o conselho de evitar a Ruta 14, devido aos relatos de abordagens da polícia para cobrança de propina (coima). Seguimos pela Ruta 12 na província de Missiones sem maiores problemas. Passamos por San Ignácio e resolvemos visitar as Ruínas de uma das Missões Jesuíticas, a Redução de San Ignácio Míni.

 
Apesar da igreja não ser tão exuberante quanto a de São Miguel das Missões do lado Brasileiro, San Ignacio Míni é um sítio organizado e abrange a cidadela inteira, que outrora chegou a reunir próximo de 4.500 guaranis. Dotada de um sistema de produção agrícola e organização sociocultural própria, administrada pelos Jesuítas, as reduções funcionavam como pequenas cidades-estado, com autonomia política e econômica. Devido ao seu gradativo sucesso, as missões começaram a se tornar uma ameaça aos interesses portugueses e espanhóis na região do Prata e foram sendo sistematicamente destruídas.


Andando pelas ruas de traçado planejado e adentrando as ruínas das habitações destinadas a abrigar os Guaranis, é possível sentir um pouco deste passado histórico de glória e desastre.
Almoçamos no Restaurante Dom Valentim, em frete a Bilheteria. O simpático dono é Brasileiro (filho do próprio Valentim) e ficamos algum tempo conversando após saborear os menus do dia. Seguimos viagem na Ruta 12 até o entroncamento com a 118, onde a tomaríamos como um atalho que evitaria Corrientes. Trata-se de um percurso bastante agradável, muito plano, pouco tráfego e de longas retas, entre os Esteros de Iberá e de Santa Lucia. Destaque para as palmeiras inclinadas aleatoriamente como se estivessem “bêbadas” que vimos aos montes nesta área. A meta era tentar chegar a Goya, mas já era noite e estávamos em Saladas (faltavam 140 km). No caminho chegamos a passar por um camping muito agradável, mas infelizmente não havia ninguém para nos atender. Decidimos roda até  Bella Vista para enfim descansar. Pelo avançar da hora (22h), demos preferência a um Hotel. Ficamos no Marazul, onde jantamos uma deliciosa chuleta (T-bone) com purê de papas, negociamos um desconto, mas em contrapartida ganhamos uma dor de cabeça matutina.

sábado, 9 de abril de 2011

dia 04

30 de novembro Foz do Iguaçu – Urugua-i/AR (50 km)


Apesar de, teoricamente, nós estarmos dois dias fora do cronograma, na prática era um pouco menos, pois já haviamos previsto um "dia fora do tempo" (domingo) para sincronizarmos atividade/dia para a entrada na Argentina.
 
Decidimos que valeria a pena ir as Cataratas, pois a Bilu não conhecia, e um local tão fantástico como este merece com certeza um replay. Fomos a pé ao centro de visitação situado a uns 400m de distância do CCB onde pernoitamos. Não pude deixar de notar a diferença em relação a 1996, como as modernas e confortáveis estruturas de recepção ao turista contruídas, fruto de uma experiência de concessão de serviços e algumas áreas do parque à iniciativa privada para aproveitamento econômico, com o compromisso de gerar baixo impacto e contribuir para preservação ambiental, previsto no processo de revitalização deste Parque Nacional iniciado em 1999. 

 O centro de visitação também é o ponto de partida dos ônibus de dois andares, ricamente decorados com representantes da fauna local, que agora percorrem confortavelmente o caminho dentro do parque, onde outrora era permitido o ingresso no próprio veículo.


O espetáculo das águas é sempre de tirar o fôlego e não é à toa que é mundialmente conhecido. Mais uma vez viajei olhando os botes apinhados de gente que desafiam as corredeiras da garganta do diabo, sendo possível até ouvir em determinados momentos, gritos molhados vindos lá de baixo. Nota-se gente vinda de toda parte só de perceber os diversos sotaques que se misturam nas passarelas. No percurso à pé é possível ver ainda Teiús e Quatis que parecem estar habituados ao papel de astros locais, despertando reações diversas nos passantes. Mas as coisas não são tão fáceis para quem não está integrado a um grupo de turismo, cujos guias abusam da boa vontade e paciência alheia, além de cometer arbitrariedades com o propósito de manter o seu grupinho coeso, principalmente na hora de embarcar nos ônibus. 

Deixei o Parque refletindo sobre os prós e contras que observamos sobre este modelo de gestão integrada de recursos naturais, e qual seu sucesso na geração de benefícios para sociedade ao enfrentar o desafio de conciliar interesses tão diversos como conservação da Biodiversidade, Educação Ambiental, grande fluxo de visitação, exploração econômica em uma área de interesse binacional e que - é bom frisar – corresponde a apenas 3% da área total do PNI. Deixo aqui um agradecimento especial a atenção dada pela colega Beatriz, do ICMBio, que nos atendeu na ocasião da entrada no Parque. 


Após o almoço resolvemos passar a fronteira e dormir logo na Argentina. Fizemos os trâmites na migración sem maiores problemas e trocamos algum dinheiro para seguirmos viagem (cotação do dia: US$1,00 = AR$ 3,93). A Shirlei do CCB havia recomendado um camping às margens da represa Urugua-i, situado a uns 30 km depois fronteira no rumo de Esperanza. Seguimos pela Ruta 12 até o primeiro posto da Gendarmeria, onde nos indicaram o acesso ao Camping Alto Parana, que era 300m antes.


O local é realmente belo, com muitos pinheiros, as margens de um enorme lago. O encarregado, sr.Aquino, é hospitaleiro e uma grande figura. Assim como o CCB de Foz, o local também pareceu um pouco decadente. Chamou a atenção um gigantesco tronco de árvore cravado na margem do lago, que é possível ver no Googlemaps (coordenadas -25.856206,-54.547195). Jantamos comidinha de acampamento e nos preparamos para uma agradável noite de sono.